sexta-feira, 21 de junho de 2013

Festa Junina - Sustentação da Idolatria

 A origem das celebrações juninas remonta aos antigos rituais pagãos. No Hemisfério Norte, o mês de junho é o período de solstício de verão. Nessa época, especialmente nos dias 21 a 24, egípcios, sumérios, romanos, bascos e celtas invocavam a fertilidade através de rituais.
 Na mitologia romana, pagãos prestavam culto à deusa Juno, cujos festejos eram denominados junônias, adaptado no Brasil para junina. Os primeiros registros por aqui datam de 1603, pelo frade Vicente do Salvador, que ressaltou o fato de os índios aceitarem de bom grado o dia de "'São João Batista', por causa das fogueiras e capelas".
 Os historiadores registram que os rituais de colheita e fertilidade eram tão fortes da Idade Média que a Igreja Católica Romana resolveu aproveitá-la, adaptando-a para seu calendário. Ela foi trazida para o Brasil pela colonização portuguesa. A quadrilha e o mastro são elementos do ritual pagão que permanecem até hoje.
 Já o culto pirolátrico, próprio da festividade junina, teve início em Portugal, onde antigamente acreditava-se que o estrondo de bombas e rojões tinha a finalidade de espantar o diabo e seus demônios na noite de 'São João".
 Os fogos de artifício e as fogueiras são uma forma de culto da antiguidade, ovacionando as imagens. Mas, por trás delas estão os ídolos. Paulo afirma em 1 Coríntios 10.19 que o ídolo não é nada, mas o que se oferece a ele, se oferece aos demônios, e o cristão não pode se envolver com isso.
 Além de conterem o elemento idolátrico, os fogos são perigosos e extremamente poluentes.
 No Brasil, o uso de fogos e artifícios aumenta consideravelmente em junho e julho, em virtude das comemorações dos romanistas a seus santos protetores. Muitas pessoas têm sido mutiladas pelo manuseio do produto, enquanto balões têm causado inúmeros incêndios. A prática dos balões, tão comum nessa época, se vincula à ideia de que, se este subir sem nenhum problema, os desejos de que quem os solta será atendido. Caso não suba, seria azar.
 Em várias regiões do país, com ênfase no Nordeste, religiões como candomblé homenageiam os orixás, misturando suas práticas ao ritual católico romano. Não é raro ver nessas festas rodas de pagode, música funk, barracas de comida e bebidas variadas. Na Bahia, a festa de Santo Antônio é confundida com a de Ogum, um ídolo guerreiro da cultura afro-brasileira.
 Alguns grupos evangélicos, desavisados, participam dessas festas populares. Outros vão além e, sob alegação de arrecadar fundos, organizam suas próprias festas, Há ainda quem argumente que é melhor ter uma festa junina nas dependências da igreja do que permitir os novos convertidos participarem lá fora. "Isso é muito perigoso, porque a igreja começa a imitar o mundo", rebate o apologista Paulo Romero.
 Já o apologista Natanael Rinaldi alerta que a mistura de costumes religiosos, impróprios à luz da Bíblia, pode levar ao envolvimento com práticas herdadas do paganismo, como denunciou apóstolo Paulo: "Antes digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não a de Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios", 1Co 10.20.
 Comer as iguarias características dessas festas pagãs, tais como milho cozido e pipoca, não é problema, desde que não sejam aquelas oferecidas aos "santos' (ídolos), com objetivo religioso e participativo. "Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios", 1Co 10.21.

 Sempre em Cristo,
 Dc Josebias.

4 comentários:

  1. Boa explanação sobre esse festa tão popular!
    Deus o abençoe!

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  2. Retificação: lê-se "essa festa...", não "esse festa..."

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  3. é bastante esclarecedor. do amigo em Cristo Pastor Ismael
    Blog - Aqui eu Aprendi!

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  4. Me desculpe meu amado e irmão Josebias, pela demora de corresponder a sua mensagem, boa é está palavra!!!
    http://juniosilvinodesouza.blogspot.com.br/2013/07/habacuque-o-justo-pela-sua-fe-vivera.html

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