sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Batalha Espiritual (2)

Existem cristãos endemoninhados?

   Dando continuidade ao tema proposto sobre a Teologia da Batalha Espiritual, abordarei neste post sobre dois ensinos, que segundo seus promulgadores são tidos como bíblicos. Caso não tenha lido a primeira parte, clique aqui.
   Esses pregadores da batalha espiritual defendem a prática de expulsar demônios de cristãos e isso como resultado de uma teologia distorcida. Segundo essa teologia, o homem seria um espírito que tem alma e habita um corpo. Isso é defendido por muitos líderes da Confissão Positiva, como Essek William Kenyon e Kenneth Hagin. Partindo desse falso conceito, afirmam que, na salvação, o Espírito Santo passa a habitar o espírito humano e os espíritos imundos “estão relegados à alma e ao corpo do cristão”.1 Outros citam ainda passagens bíblicas como “O mau espírito da parte de Deus, se apoderou de Saul” (1Sm 18.10) e fraseologia similar (1Sm 19.9); Judas Iscariotes (Lc 22.3) e Ananias e Safira (At 5.1-10). Essas três passagens são interpretadas por eles de maneira distorcida.
   Uma das características das seitas é reavaliar conceitos teológicos a fim de adaptá-los às suas crenças, fugindo do padrão ortodoxo. À luz da Bíblia, o homem é um ser metafísico e moral, feito à imagem e semelhança de Deus, constituído de corpo, alma e espírito (Gn 1.26; 2.7; 1Ts 5.23). Alma e espírito são entidades imateriais, distintas um do outro, embora inseparáveis. O corpo é o invólucro material da alma e do espírito. O texto de Hebreus 4.12 fala da “divisão da alma, e do espírito, e das juntas e medulas”. Isso se refere às três partes distintas da constituição humana. A constituição bíblica do ser humano contraria o falso conceito da presença dos demônios no corpo e na alma do cristão.
   O argumento sobre o estado espiritual e psicológico de Saul precisa ser analisado com muito cuidado. Há de fato, quem afirme que ele ficou endemoninhado. Os que defendem essa linha de pensamento sustentam que Deus deu permissão aos demônios para atormentarem Saul, assim como permitiu ferir o patriarca Jó (1.12). Se isso puder ser confirmado, deve-se levar em conta que Saul, nessa época, estava desviado. Deus o havia rejeitado por causa de sua desobediência (1Sm 15.23). Além disso, o texto bíblico não afirma que Saul ficava endemoninhado. É dito que o Espírito Santo retirou-se dele e que “o assombrava um espírito mau da parte do Senhor” (1Sm 16.14). Trata-se de um espírito da parte de Deus e não de Satanás. De qualquer forma, é muito temerário usar tal passagem bíblica para fundamentar uma doutrina dessa.
   O exemplo de Judas Iscariotes é inconsistente. A Bíblia revela, de fato, que Judas Iscariotes foi possesso, mas é como disse Paulo Romeiro: “Dizer que ele foi um cristão é forçar demais o texto bíblico, e nem foi essa a opnião do Senhor sobre ele”.2 O Senhor Jesus disse que Judas Iscariotes era “um diabo” (Jo 6.70), e que não estava limpo (Jo 13.10-11). O texto sagrado revela ainda que ele era ladrão (Jo 12.6).


   A passagem de Ananias e Safira não confima também essa doutrina, pois o texto sagrado afirma que Ananias e Safira mentiram, e não que ficaram possessos ou endemoninhados. O acontecido é que eles não vigiaram e por isso agiram sob influência de Satanás. Eles mentiram ao Espírito Santo (At 5.3). Isso pode acontecer com um cristão vacilante, e não é possessão maligna, por isso devemos orar e vigiar para não cairmos em tentação. Disse Jesus: “O espírito está pronto, mas a carne é fraca”, Mt 26.41.
   O Senhor Jesus disse que todos os espíritos demoníacos deixam o corpo da pessoa que se converte ao Evangelho (Lc 11.24). O tal corpo fica varrido e adornado, obra do Espírito Santo (Lc 11.25). A Bíblia ensina ainda que o corpo do cristão é templo do Espírito Santo (1Co 6.19) e que corpo, alma e espírito do cristão “pertencem a Deus” (1Co 6.20). Nós temos promessas de Deus de que o maligno não os toca: “O que de Deus é gerado conserva-se a si mesmo, e o maligno não lhe toca”, 1Jo 5.18. O cristianismo baseia-se na Bíblia e não em experiências humanas contrárias às Escrituras Sagradas.

Espíritos Territoriais

   Seus expositores fundamentam essa crença em experiências humanas, nos relatos de missionários e não na Palavra de Deus. Peter Wagner, no capítulo três do seu livro Espíritos territoriais, demonstra isso. Em resumo, a doutrina consiste na crença de que Satanás designou seus correligionários para cada país, região ou cidade. O Evangelho só pode prosperar nesses lugares quando alguém, cheio do Espírito Santo, expulsar esses espírito malignos.
   Em decorrência disso, surgiu a necessidade de uma geografia espiritual, daí um mapeamento espiritual. Os espíritos territoriais são identificados por nomes que eles mesmos teriam revelado com suas respectivas regiões que supostamente comandam. 
   O apóstolo Paulo diz que "o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos" (2Co 4.4). Peter Wagner usa o mesmo método das seitas no sentido de tirar conclusões em mera possibilidade. Ele julga ser possível considerar o termo "incrédulo" como "territórios", sendo "nações, estados, cidades, grupos culturais, tribos, estruturas sociais" (pág. 72), e sobre essa falsa premissa constrói seu pensamento doutrinário.
   Ainda de maneira sutil, procura fundamentar sua ideia nas palavras "príncipe do reino da Pérsia" (Dn 10.13) e "príncipe da Grécia" (Dn 10.20) para justificar o mapeamento espiritual. O capítulo três da citada obra apresenta até nomes desses supostos espíritos territoriais, os quais teriam se revelado a si mesmos, como Tata Pembele, Guarda dos Antepassados, Espíritos de Viagens, entre outros. Narai seria o espírito chefe na Tailândia. Isso evidência que os defensores da crença dos espíritos territoriais creem na mensagem demoníaca, pois aceitam os supostos nomes e funções que esses espíritos dão a si mesmos. Isso é muito perigoso, pois Satanás é o pai da mentira (Jo 8.44).
   Não existe vínculo entre a doutrina do mapeamento espiritual com a passagem de Daniel 10.13,20, pois o texto sagrado trata de guerra angelical, e não há indícios da presença humana. O profeta está completamente alheio a essa batalha, seu papel é outro.
   Os promotores da doutrina dos espíritos territoriais costumam também citar a passagem do endemoninhado gadareno (Mc 5.10), quando o demônio, porta-voz da legião, "rogava muito que os não enviassem para fora daquela província". Isso parece demonstrar, à primeira vista, que os promotores do tal ensino estão certos. Mas o texto deve ser interpretado à luz do contexto. A passagem paralela mostra que tal pedido aconteceu porque Jesus havia mandado tais espíritos para o abismo: "E rogavam-lhe que não os mandasse para o abismo", Lc 8.31. Por isso, pediram para ficar na região. Não se trata, portanto, de espíritos territoriais. Essas inovações são perturbadoras e destoam completamente do pensamento do Novo Testamento.    

    Na balança

   Colocando na balança os erros e acertos da Teologia da Batalha Espiritual pregada em nossos dias, muito pouco se tem de positivo. A maior parte é praticamente neutralizada pelos seus malefícios. O incentivo à oração e à dependência divina é um ótimo estímulo ao cristão. Mas, o povo de Deus está habitado à oração sem essas inovações da batalha espiritual.
   À luz da Bíblia, essa teologia é falsa e perniciosa e vem trazendo muita confusão nas igrejas. Outro problema sério: a tal teologia fascina os evangélicos de maneira assustadora, mas que qualquer outro assunto teológico. Os livros nessa área, sobre reavivamentos satânicos, sobre experiências satânicas, de testemunhos e visões sobre o reino das trevas, são campeões de vendas, cuja leitura não recomendo, pois em nada edifica o corpo de Cristo.

Nota
1 HAMMOND, Frank e Ida Mãe. Porcos na Sala, Editorial Unilit, S. Paulo, 1973, 132.
2 Romeiro, Paulo. Evangélicos em Crise, Editora Mundo Cristão, S. Paulo, 1995, p. 125.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Batalha Espiritual (1)

   A análise do tema Batalha Espiritual, aqui enfoca o conjunto de crenças e práticas neo-pentecostais, mas que vem alcançando espaço em nosso meio. São inovações provenientes de várias fontes: erros de interpretação de textos bíblicos, experiências pessoais e revelações de origem estranha. Trata-se de distorção doutrinária que está muito em voga na mídia evangélica e nos últimos anos vem recebendo aceitação de muitos líderes desavisados.

Realidade da batalha espiritual

   É verdade que no trabalho da pregação do Evangelho ocorrem muitos fenômenos inexplicáveis. Reconhecemos que os demônios existem, eles são reais e manifestam-se de várias maneiras, principalmente nas pessoas possessas. Tais espíritos precisam ser expulsos. É verdade que oração e jejum são indispensáveis e muito importantes na vida do crente, principalmente quando nos encontramos numa situação dessa. Esses fatos são atestados nos Evangelhos (Mt 12.22; 17.19, 21).
   Antes de sair para a evangelização, devemos orar, pedindo a Deus que prepare o campo para a semeadura. Oração e jejum por uma cidade ou bairro a serem evangelizados são como tropas de artilharia, que primeiro destroem a fortaleza do inimigo, como na guerra, destruindo pontes, aeroportos, rodovias, centrais elétricas, emissoras de rádio e televisão, para que depois as tropas de infantaria possam completar o trabalho. No plano espiritual, há muita semelhança (2Co 10.4). Devemos orar também para que o Espírito Santo prepare cada coração para ouvir o Evangelho, pois é o próprio Espírito quem convence o homem do pecado (Jo 16.8).
   A batalha espiritual é, portanto, um tema bíblico: "Porque não temos que lutar contra carne e sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais", Ef 6.12. Nessa anáfora, a preposição pros, "contra", é usada cinco vezes para reforçar a ideia de que a esfera principal de atuação do Príncipe das Trevas não é apenas, como muitos pensam, a prostituição e o crime, mas principalmente o reino das religiões. Religiões falsas são um caso de batalha espiritual.  
   Na versão Almeida Revista e Corrigida da Bíblia, a tradução de kosmokratoras tou skotos por "príncipes das trevas" é mais precisa. Segundo o dicionario de Horst Balz e Gerhard Schneider, o referido termo significa: "Senhor do mundo. À margem da Bíblia, o termo serve para designar os deuses que regem o mundo (Hélios, Zeus, Hermes), e também os seres espirituais 'cósmicos' (os planetas)".¹ Esse conceito está dentro do pensamento paulino nessa passagem.
   Nesse aspecto, a Teologia da Batalha Espiritual está de acordo com as Escrituras Sagradas. Os fatos estão registrados na Bíblia e nenhum cristão ousa negar essa realidade. Mas, a interpretação desses fatos apresentada pelos teólogos da batalha espiritual torna-os mais próximos do esoterismo e do ocultismo do que dos pentecostais. Isso envolve as doutrinas da maldição hereditária e espíritos territoriais, e a ideia de expulsar demônios dos próprios crentes em Jesus.

Maldição Hereditária

   Os expositores da maldição hereditária afirmam que seus ensinos têm apoio bíblico e pinçam a Bíblia em busca de versículos aqui e acolá na tentativa de consubstanciar as novidades apresentadas ao povo. Marilyn Hickey é a principal promotora da referida doutrina, também conhecida como "maldição de família". A doutrina resume-se nisso: se alguém tem problemas com adultério, pornografia, divórcio, alcoolismo ou tendência suicida, é porque alguém de sua família, no passado, não importa se avós, bisavós, tataravós, teve esse problema.
   Segundo essa doutrina, a pessoa afetada pela maldição hereditária deve, em primeiro lugar, descobrir em que geração seus ancestrais deram lugar ao Diabo. Uma vez descoberta a tal geração, pede-se perdão por ela e, dessa forma, a maldição de família sera desfeita. Uma espécie de perdão por procuração, muito parecido com o batismo pelos mortos, praticado pelos mórmons. 
   Seu livro intitulado Quebre a cadeia da maldição hereditária, publicado no Brasil pela Associação de Homens de Negócios do Evangelho Pleno (Adhonep), em 1988, mostra que seus argumentos são baseados essencialmente em experiências humanas e perversões exegéticas. A autora procura fundamentar suas idéias da maldição de família nos problemas de ordem espiritual da dinastia de Herodes. Quer provar que a natureza perversa e desnatural de Herodes, o Grande, foi passando de pai para filhos. Segundo ela, todos os seus descendentes foram afetados pelo pecado do pai.²
   Será que isso prova a doutrina da maldição de família? A resposta é não! Caim e Abel eram filhos dos mesmos pais, receberam a mesma educação religiosa, entretanto um era fiel e o outro, ímpio (1Jo 3.12). O que dizer de Jacó e Esaú? Eram irmão gêmeos, educados em um mesmo lar, mas um tornou-se crente e o outro, profano (Ml 1.2 e Hb 12.16-17). Não existe na Bíblia registro de profeta ou apóstolo praticando ou ensinando a inovação defendida aqui pela autora, para quebrar a maldição de Caim, nem de Cão e nem de Esaú.
   É obvio que o ambiente em que vivem os filhos influencia muito na formação moral, psicológica e espiritual deles (Jr 13.23). É perfeitamente normal que as características dos pais passem para os filhos, tanto pelo convívio como pela hereditariedade genética e também espiritual. Assim, o exemplo da dinastia de Herodes, citado na obra, não se reveste de peso, é inconsistente. Isso é consequência genética e natural. Além disso, a dinastia de Herodes era uma família ímpia que não se converteu ao cristianismo. Colocar uma situação dessa como defesa da maldição hereditária é uma camisa-de-força.
   A Bíblia ensina que a maldição dos pais não vai além da quarta geração: "Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o Senhor, teu Deus, sou Deus Zeloso, que visito a maldade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem", Ex 20.5. Esse texto é muito conhecido, é o segundo mandamento do Decálogo. Interessante que essa passagem é contra a ideia da senhora Hickey, no entanto, ela mesma usou a referida passagem para dar consistência bíblica à sua doutrina.
   Vinculando de maneira aleatória o segundo mandamento do Decálogo ao relato de Cão, descendente de Noé (Gn 9.24-27), Hickey concluiu: "Visto afirmar a Bíblia que ela é visitada até a quarta geração daqueles que o aborrecem - você poderá observar como ela recaiu sobre as gerações dos cananeus. Quando um pai pratica um pecado, seu filho o assimila. Estabelece-se logo uma fraqueza para pecar, e a velha natureza que vem do pai se transmite ao filho. Então vem o diabo e tenta o filho, e ele também cai"³ (Grifo nosso). Isso não é verdade, pois nem sempre o filho assimila o pecado do pai. Há muitos exemplos na história dos reis de Israel e de Judá, registrado nos livros do Reis e das Crônicas. O rei Amon "fez o que era mal aos olhos do Senhor" (2Cr 33.22), no entanto, o rei Josias, seu filho: "E fez o que era reto aos olhos do Senhor e andou nos caminhos de Davi, seu pai, sem se desviar deles nem para a direita nem para a esquerda" (2Cr 34.2).
   O segundo mandamento do Decálogo diz que Deus visita a maldade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que aborrecem a Deus. Logo essa passagem bíblica não pode se aplicar aos crentes (Rm 5.8-10), pois eles se tornaram novas criaturas, "as coisas velhas já passaram, e eis que tudo se fez novo" (2Co 5.17).
   A Bíblia ensina que a responsabilidade é pessoal. Havia em Israel um provérbio muito antigo: "Os pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos se embotaram", Ez 18.2. Os hebreus usavam esse provérbio para lançar a culpa de seus pecados nos antepassados. "Uvas verdes" são os pecados e os "dentes embotados" são a consequência deles. Veja que Deus proibiu esse dito em Israel: "Que pensais, vós, os que usais esta parábola sobre a terra de Israel, dizendo: Os pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos se embotaram? Vivo eu, diz o Senhor Deus, que nunca mais direis esta parábola em Israel", Ez 18.2-3.  
   Todo o capítulo 18 de Ezequiel gira em torno da responsabilidade individual do homem diante de Deus: "A alma que pecar essa morrerá; o filho não levará a maldade do pai, nem o pai levará a maldade do filho. A justiça do justo ficará sobre ele e a impiedade do ímpio cairá sobre ele" Ez 18.20. Não há espaço no cristianismo para essa crença estranha da maldição de família.
   Outra tentativa para dar roupagem bíblica a essas inovações é a interpretação errônea do termo "espíritos familiares" (Lv 19.31; 20.6 e Is 8.19). A autora afirma que os espíritos familiares são "maus espíritos decaídos que se tornaram familiares numa família".Interessante é que a autora insinua que essas referências bíblicas só valem se olhada a versão inglesa do rei Tiago, King James Version, porque nela é usada a tradução "espíritos familiares" nas três passagens em apreço acima citadas.
   A palavra hebraica usada para "espíritos familiares" é 'ôbh ou +' ôbhth, no plural. O Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento registra o seguinte: "As traduções modernas têm uma variedade de termos. Dentre ele temos: médium, espírito, espírito de mortos, necromante e mágico".É a "técnica de necromancia rotulada de ventriloquismo. A Septuaginta (LXX) usa engastrimythos, 'ventriloquismo', em todas as passagens, exceto Isaías 29.4".Ela é traduzida na Vulgata Latina por magus, que significa "feiticeiro, médium", e por phyton, "adivinho", em Isaías 8.19 e 29.4.  
   O que a Bíblia chama de médium, necromante ou algo do gênero, a autoria diz serem espíritos que passam de pais para filhos, na tentativa de substanciar uma doutrina extra-bíblica.

Notas
1 BALZ Horst e SCHNEIDER, Gerhard. Diccionario Exegético Del Nuevo Testamento, 2ª. ed., vol. I, Ediciones Sigueme, Salamanca, 2001, p. 2.379.
2 HICKEY, Marilyn. Quebre a Cadeia da Maldição Hereditária, Adonhep, Rio de Janeiro, 1993, pp. 37-43.
3 HICKEY, Marilyn. Op. Cit., p. 32.
4 HICKEY, Marilyn. Op. Cit., p. 62.
5 HARRIS, R. Laird, ARCHER, Jr, Gleason L., WALTKE, Bruce K. Dicionario Internacional de Teologia do Antigo Testamento, Vida Nova, S. Paulo, 1998, p. 24.
6 BOTTERWECK, G. J., RINGGREN, Helmer. Theological Dictionary of the Old Testament, vol I, WM. B. Eerdmans Publishing CO., Grand Rapids, Michigan, USA., 1990, P. 131.
7 Revista Resposta Fiel, R. Janeiro, Ano 6 - Nº 21, p 20-23.