sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Modismos podem edificar a Igreja?

  Não, não podem! Nunca o que é antibíblico pode edificar a Igreja!
  Desculpe-me a veemência da resposta, mas deve ser nessa contagem de tempo a refutação e rejeição para o remoto assunto, porém atualizadíssimo.
  Modismo é variante da palavra moda, que significa algo ou alguma coisa usada por hábito ou estilo em determinada época resultante de determinado gosto, meio ou região.
 Os movimentos considerados "comuns" hoje são o "cair no Espírito", "unção do riso" e outros que influenciam várias igrejas.
  Segue abaixo carta de um dos fundadores do movimento "cai, cai", lamentando o que fez:
Paul Gowdy, um dos principais fundadores
 do movimento  "cair no Espírito".
 Carta de um dos “fundadores” da Fanerose (Cai-Cai, Dente de Ouro, etc), pedindo perdão e reconhecendo que tudo isso foi um grande erro e obra de satanás.

The Toronto Deception by Paul Gowdy

Levei nove anos até criar coragem e escrever este relato. Demorei porque não tinha convicção de que seria correto falar sobre as fraquezas do corpo de Cristo publicamente. Em segundo, porque tinha que fazer uma jornada espiritual de busca em minha alma e me convencer de que, o que havia ocorrido na Igreja Aeroporto de Toronto foi ruim ou pelo menos pior do que bom.
Durante alguns anos falei da experiência de Toronto como uma bênção misturada. Penso que James A. Beverly o chamou assim em seu livro “Risada Santa” e a “Bênção de Toronto 1994”. Hoje diria que foi uma mistura de maldição, concluindo que qualquer coisa boa que alguém recebeu através desta experiência pessoal é enormemente ultrapassada pela gravidade do mal e do engano satânico. Aqui residia meu grande dilema.
Tento viver a vida cristã no temor do Senhor e Jesus exortou-nos que um dos pecados sem perdão era a blasfêmia contra o Espírito Santo, isto é, atribuir a Satanás o que é de fato uma obra de Deus. Não quero correr o risco de admitir que a bênção de Toronto era de Deus ou de Satanás, mas creio que Satanás usou esta experiência para cegar as pessoas sobre as doutrinas históricas de Deus, em que o fruto cresce ao lado de uma vida de arrependimento, pois as pessoas não puseram a prova aquelas manifestações para saber se eram mesmo de Deus ou de espíritos enganadores, e não testaram para saber se as profecias eram mesmo de Deus.
Depois de três anos fazendo parte do núcleo da bênção de Toronto nossa Igreja Vineyard em Scarborough ao leste de Toronto, praticamente se auto-destruiu. Devoramo-nos uns aos outros com fofocas, falando mal pelas costas, com divisões, partidarismo, criticas ferrenhas uns dos outros, etc. Depois de três anos “inundados” orando por pessoas, sacudindo-nos, rolando no chão, rindo, rugindo, rosnando, latindo, ministrando na igreja Internacional do Aeroporto de Toronto, fazendo parte de sua equipe de oração, liderando o louvor e a adoração naquele local, praticamente vivendo ali, tornamo-nos os mais carnais, imaturos, e os crentes mais enganados que conheci. Lembro-me de haver dito ao meu amigo e pastor principal da igreja de Vineyard de Scaraborough em 1997 de que, desde que a bênção de Toronto chegou ficamos esfacelados. Ele concordou.
Minha experiência é de que as manifestações dos dons espirituais de 1 Coríntios 12 eram mais comuns em nossas reuniões antes de Janeiro de 1994 (quando começou a bênção de Toronto) do que durante o período da suposta visitação do Espírito Santo.
No período de 1992-1993 quando orávamos pelas pessoas experimentamos o que chamo de a verdadeira profecia, libertação e graça vindas de nosso Senhor. Depois que se iniciou a bênção de Toronto, os períodos de ministração mudaram, e as únicas orações que ouvíamos eram: “Mais, Senhor”; com gritos de “fogo!”, sacudidelas esquisitas do corpo, e expressões de “oh! uuu! iehh”.
Em 20 de janeiro de 1994 quinze pessoas de nossa igreja foram ouvir Randy Clark, pastor da Igreja Vineyard na Igreja do Aeroporto de Toronto. John Arnot (pastor da igreja do aeroporto) convidou-nos para ir até lá. Ele nos disse que Randy havia estado nas reuniões de Rodney Howard Browne e que a coisa estourou em sua igreja nas semanas seguintes. John esperava que algo acontecesse também entre nós. Ficamos felizes em nos dirigir até lá. Tínhamos uma igreja noutra localidade que havia começado em 1992. Era uma igreja do centro de Scaraborough, ligada ao grupo Vineyard, mas bem a leste da Igreja do Aeroporto. Éramos uma família grande e alegre. E porque éramos poucos tínhamos reuniões especiais, conferencias, etc.
No ano anterior a maioria de nossos líderes participou de uma curta viagem missionária à Nicarágua. Na ocasião gozávamos de muita comunhão uns com os outros. Desde que deixei de fazer parte das igrejas Vineyard li muitos comentários e análises críticas. Alguns escreveram que a bênção de Toronto era uma grande conspiração que trazia heresia ao corpo de Cristo. Minha convicção é de que a heresia e a apostasia são apenas o resultado, mas nada do que aconteceu ali era intencional. Estou convencido de que os líderes das igrejas Vineyard são pessoas sérias que experimentaram um novo nascimento, amam o Senhor, mas caíram no laço do engano. Não amou o Senhor o suficiente para guardar os seus mandamentos. Fracassaram por não obedecer as escrituras e se desviaram porque anelavam algo maior e grandioso, mais empolgante e dinâmico. Eu também cometi este pecado. Preguei sobre esta renovação na Coréia, no Reino Unido, nos Estados Unidos e aqui no Canadá, e estou profundamente arrependido ao escrever este relato, e peço-lhes que vocês, a noiva e o corpo de Cristo me perdoem. Especialmente os pentecostais e carismáticos, pois todos fazem parte de minha família teológica.
Sou um crente “evangelical”, sempre o fui e jamais cri que os dons espirituais cessaram no fim da era apostólica. Creio que minhas raízes evangélicas (minha família é de Batistas e eu tive uma experiência de conversão e novo nascimento na igreja Presbiteriana) começaram a abrir os meus olhos para os problemas com a chamada renovação. Hoje, olhando pra trás fico me perguntando como fiquei tão cego assim? Eu via as pessoas imitando cachorros, fazendo de conta que urinavam nas colunas da Igreja do Aeroporto. Observava as pessoas agirem como animais latindo, rugindo, cacarejando, fazendo de contas que voavam, como se asas tivessem, comportando-se como bêbados, entoando cânticos “sem pé nem cabeça”, isto é, sem sentido algum. Hoje fico perplexo em pensar que eu aceitava tais coisas como manifestações do Espírito Santo. Era algo irreverente e blasfemo ao Espírito Santo da Bíblia.
Naquele tempo pensava que, enquanto não ensinassem qualquer coisa que violasse as escrituras, o que experimentávamos e víamos podia ser encaixado no campo do que chamamos de exótico. É um zumbido de manifestações que não encontram justificativas na perspectiva bíblica. Ensinaram-nos nas pregações que tínhamos apenas duas opções: uma enfermaria pulsando a vida (de bebês) em meio a fraldas sujas e crianças chorando ou o cemitério, onde tudo está em ordem, mas só há mortos. Pastor jovem e inexperiente, optei pela vida no caos. Não percebia que Deus quer que amadureçamos e que cresçamos nele. Fiquei perturbado com a palavra profética que veio através de Carol Arnot (esposa do líder em Toronto), relatando-nos que tivera uma experiência de noiva ao ser conduzida à presença de Jesus. Ela afirmou que o que experimentou era muito melhor que sexo! Aquilo me perturbou e comecei a me perguntar: como alguém pode comparar o amor de Deus ao sexo?
Quando começamos a suspeitar de que os demônios estavam à vontade em nossos cultos, John Arnot ensinava que devíamos nos perguntar se eles estavam chegando ou saindo. Se estiver saindo deles, está bem! John defendia o caos afirmando que não devíamos ter medo de sermos enganados, pois se havíamos pedido ao Espírito Santo para nos encher; como Satanás poderia nos enganar?
Isto deixaria o diabo muito forte e Deus muito fraco. Ele afirmava que precisávamos ter mais fé num grande Deus que nos protegia do que num grande diabo que nos enganaria.
Tais palavras eram convincentes, mas totalmente contrárias as escrituras, pois Jesus, Paulo, Pedro e João alertaram-nos sobre o poder dos espíritos enganadores, especialmente nos últimos dias. Mesmo assim, não devotamos amor a Deus para lhe obedecer a palavra e, como conseqüência, abrimo-nos a ação de espíritos mentirosos. Que Deus tenha misericórdia de nós!
Finalmente a ficha caiu quando eu rolava pelo chão, certa noite, “bêbado no Espírito”, como costumávamos dizer, e ali, cantando e rolando no chão, comecei a cantar uma canção de ninar: “Maria tinha um cordeiro e seu pelo era mais alvo que a neve”. Cantei esta música infantil de maneira debochada e imediatamente alguma coisa em meu coração sussurrou que aquilo era um demônio [1]. Imediatamente me arrependi e fiquei chocado com aquela experiência. Como um demônio entrou em mim? Eu amava a Deus? Não era zeloso pelas coisas de Deus? Não era totalmente louco por Jesus? Percebi que um espírito imundo acabara de se manifestar através de minha vida e era culpado de um grande pecado. Depois disto me afastei da Igreja do Aeroporto (TACF). Não tinha convicção de que deveria denunciar aquelas experiências, mas senti que tínhamos fracassado em pastorear a bênção.
Depois que parei de freqüentar o TACF – Toronto Airport Church – tive que pastorear as conseqüências ou os frutos dali. Exemplo disto foi quando algumas pessoas voltaram de uma reunião e nos perguntaram se havíamos recebido a espada dourada do Senhor. Perguntei-lhes de que se tratava, imaginando que alguma palavra profética tivesse sido liberada em relação as escrituras, mas me responderam: “Não, não é a Bíblia; é uma espada invisível que somente os verdadeiramente puros poderão receber. Se for tomada de maneira errada, então será morto pelo Senhor. Mas, se você for santo o suficiente para recebê-la, então você poderá desembainhá-la pois ela cura Aids, câncer, etc. e produz salvação. A pessoa deve fazer gestos de ataque, imaginando ter em suas mãos esta espada invisível, avançando sobre as pessoas enquanto está em oração! Pensei: além do engano, a Igreja Aeroporto passou a fazer parte dos desenhos animados!Esta “revelação” foi recebida pela Carol Arnott e depois repassada aos que eram mais santos. O mesmo aconteceu com as obturações de ouro. Pessoas de nossa congregação abriam a boca umas para as outras procurando os dentes de ouro que Deus colocara ali, para provar o quanto nos amava. Durante os anos que ali fiquei só ouvi uma vez uma mensagem de arrependimento pregada por um conferencista de Hong Kong, Jack Pullinger. A mensagem passou alto, bem acima de nossas cabeças, como um balão de gás; não estávamos ali para nos arrepender, e sim para fazer festa ao Senhor!
Depois de um ano na “bênção” preguei num encontro de pastores e falei: “Amigos, temos nos sacudido, nos arrastado pelo chão, rolamos por terra, rimos, choramos e adquirimos as camisetas da igreja. Mas não temos avivamento, nem salvação, nem frutos, nem aumento de evangelização, por isso, qual é a graça?”. Fui repreendido – afinal, quem era eu para anelar frutos quando o Senhor estava curando seu atribulado povo? Durante anos éramos legalistas, e Deus agora estava restaurando as feridas libertando-nos do legalismo. Aconselharam-me a não forçar o Senhor que os resultados apareceriam no tempo certo.
Eu sabia que isto estava errado, pois o Senhor ordenou fazer discípulos de todas as nações. O argumento era: temos direito a um ano sabático, pois, quem sabe por quanto tempo Deus fará coisas novas e diferentes!
Por fim, não comentei a controvertida questão da ordenação de mulheres. Pessoalmente acredito, pelas escrituras, que as mulheres não devem ser pastoras ou presbíteras numa assembléia local. Eu poderia estar errado quanto a isto e existe muito debate na igreja a este respeito, e esta era minha convicção, mas as igrejas Vineyard estavam ordenando todas as esposas de pastores para serem co-pastoras com eles. Sou a favor de mulheres no ministério, mas creio que o papel do ancião/presbítero/pastor local foi reservado aos homens. Não fui eu quem escreveu a Bíblia, mas pela graça de Deus quero obedecer-lha daqui em diante.
Esta é minha história. Poderia continuar apresentando farta documentação dos excessos, loucuras, extravagâncias e pecados. Cantamos sobre o exército de Joel e o avivamento de bilhões como se fossem os dez mandamentos; e como sempre, parece que o avivamento já está chegando dobrando a esquina. No próximo mês, no próximo ano, etc. Jesus falou que, quando o Filho do homem voltar, encontrará fé na terra? Esta é a mensagem dominadora que tem sido ensinada em todo movimento profético, espiritual, especialmente do Vineyard. Às vezes imagino que eles pensam que vão dominar o mundo todo! Mas foi lá no Vineyard que aprendi uma frase de Paulo de que não devemos ir além da palavra escrita.
Concluindo, quero lamentar o dano, que eu pessoalmente perpetrei ensinando coisas que não são bíblicas. Eu me arrependo diante de vocês e diante de Deus. Eu não testei os espíritos quando a palavra ordena que assim seja feito. Todos os que estavam ali quando estas coisas começaram a acontecer sabem que o que escrevo é a verdade. Podem ter conclusões diferentes, especialmente se ainda promovem o “rio”.
Aos que estão no “rio” eu exorto; nadem para fora, existem coisas vivas na água que irão lhe atacar! Amo as pessoas da Igreja Aeroporto e o movimento Vineyard, mas penso que temos muitas contas a prestar; o Senhor lhes abrirá os olhos qualquer dia desses. Imagino que quando esta carta for publicada serei bombardeado por cartas de ambos os lados, alguns me condenando por ainda crer no ministério do Espírito Santo e andando no engano e alguns amigos antigos condenando-me por expor a sujeira ou por ser negativo com respeito a unção do Senhor. Bem, o Senhor conhece meu coração e por sua graça haverá de me guiar a toda verdade, pois quero conhecer a Jesus Cristo o crucificado.
Se você acha que estou no erro ore por mim para que o Senhor me abra os olhos, pois quero estudar a palavra e me tornar varão aprovado. Peço a todos os que lerem esta carta que orem para que o Senhor abra os olhos daqueles que estão sendo enganados. Quer sejamos líderes ou seguidores, somos amados de Deus e ele é um Deus perdoador. Ele afirma que se confessarmos nossos pecados ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça.
Creio que somos como a igreja de Laodicéia; pensamos que somos ricos, prósperos e sem necessidade alguma, e, no entanto não percebemos que estamos cegos e nus. Precisamos levar a sério o conselho de Jesus comprando ouro refinado no fogo (que fala do sofrimento e não de espíritos enganadores), vestiduras brancas para cobrir nossa nudez e colírio para os olhos para poder ver outra vez.
O Senhor nos chama ao arrependimento, e graças ao Senhor pelo que ele é, pois nos conduzirá e nos restaurará ao Pai. Se Deus me perdoou e abriu os meus olhos então poderá agir a favor de todos os que estão no engano.
Termino com o alerta de Paulo que permaneçamos firmes para não tropeçarmos em coisa alguma.
Sinceramente,

Paul Gowdy



Esta carta foi traduzida e publicada com a autorização de Paul Gowdy e pode ser lida na integra nos sites: www.revivalschool.com ou www.discernment-ministries.org/TheTorontoDeception.htm (site de Paul Gowdy). (Novo link: http://iftruthbeknown.wordpress.com/2010/10/16/the-toronto-deception/


Nota:
[1] Ele se refere a canções de Jardim da Infância, ou Nursery Rhyme, em que, nos contos de fada as crianças aprendem a falar cantando linguagens infantis, e refere-se especialmente a Mary had a little Lamb, uma das mais conhecidas.

  Escrevendo aos cristãos da Galácia, Paulo repreendeu-os, dizendo-se admirado de que, logo após a sua partida, aquela igreja tenha passado para "outro evangelho". Afirma o apóstolo: "Há alguns que vos inquietam, e querem transtornar o Evangelho de Cristo", Gl 1.7.
  Não é de hoje que homens fraudulentos se infiltram na igreja para enganá-la e auferir vantagens pessoais, pregando um simulacro de evangelho.
  Citando textos bíblicos onde as pessoas caíram com a presença de Deus, certo líder de uma mega igreja diz: “Eu não sei quantas vezes caí, mas quero cair mais”.
  O mesmo apóstolo recomendou à Igreja que se afastasse deles(2Tm 3.5). Lucas elogia os bereianos que, antes de aceitarem a pregação de Paulo, verificavam se o que lhes era ensinado conferia com as Escrituras(At 17.10-11), essa recomendação tem passado às margens de algumas igrejas que tenho passado, após a leitura da Palavra ou texto bíblico da mensagem, o pregador insiste que os irmão fechem suas Bíblias, para quê? Precisamos ser cada dia mais bereianos, isto é conferir o que é ensinado nos púlpitos e na televisão com a autenticidade das Escrituras.
  Muitas inovações, modismos, meninices e doutrinas apóstatas, estão fluindo através da mídia e penetrando nas igrejas. Pedro, em sua segunda epístola, faz severa advertência sobre os falsos mestres, dizendo: "Entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição(...)trazendo sobre si mesmos repentina destruição. E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade(...)São fontes sem água, nuvens levadas pela força do vento; para os quais a escuridão das trevas eternamente se reserva(...)Melhor lhes fora não conhecerem o caminho da justiça, do que, conhecendo-o, desviarem-se do santo mandamento que lhes fora dado", 2Pd 2.1-2, 17, 21.
  Portanto se estamos atentos é preciso redobrarmos ainda mais essa atenção nesses dias quanto a esses ventos doutrinários, que trazem nuvens sem água. Façamos como os bereianos. Vamos conferir os ensinos que estão chegando, repudiando-os, quando necessário.    

  Sempre em Cristo,

 Dc Josebias.   
  

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

O que é que me falta fazer mais?

Toinho de Aripibú

Mas o que é que me falta fazer mais, se o que fiz até hoje ninguém faz?
Mas o que é que me falta fazer mais, se o que fiz até hoje ninguém faz?
Fiz o céu, fiz a terra e o mar, o sol, a lua e as estrelas tão belas
As conheço, chamo pelo nome delas, coloquei cada uma em seu lugar
Fiz o vento que vive a soprar, as montanhas e todos os animais
Fiz as pedras e todos os minerais, fiz os rios que correm para os oceanos
Tudo isso porque eu sou soberano, e o que é que me falta fazer mais?
Mas o que é que me falta fazer mais, se o que fiz até hoje ninguém faz?
Mas o que é que me falta fazer mais, se o que fiz até hoje ninguém faz?
Fiz Sansão o juiz entre os hebreus, matar mil com o queixo do jumento
Gideão, com apenas trezentos, derrotou a nação dos filisteus
Fiz Moisés o condutor dos hebreus, libertar o povo do capataz
E o rei, com o coração duro demais, de Moisés não quis ouvir o conselho
Derrotei Faraó no Mar Vermelho, e o que é que me falta fazer mais?
Mas o que é que me falta fazer mais, se o que fiz até hoje ninguém faz?
Mas o que é que me falta fazer mais, se o que fiz até hoje ninguém faz?
Conduzi os hebreus pra Canaã, para eles não deixei nada faltar
Pela tarde e também pela manhã alimentei o meu povo com maná
Uma nuvem de fogo a clarear, outra nuvem escura pus atrás
Levantei uma serpente de mentais pra curar os que estavam doentes
Os feridos das mordidas das serpentes, e o que é que me falta fazer mais?
Mas o que é que me falta fazer mais, se o que fiz até hoje ninguém faz?
Mas o que é que me falta fazer mais, se o que fiz até hoje ninguém faz?
Mas o que é que me falta fazer mais, se o que fiz até hoje ninguém faz?
Mas o que é que me falta fazer mais, se o que fiz até hoje ninguém faz?
Ajudei a Davi matar Golias, dei riquezas ao rei Salomão
Fiz um corvo levar pão para Elias, uma jumenta falar com Balaão
Fiz crescer o cabelo de Sansão, libertei Daniel dos animais
Atrasei o relógio de Acaz, fiz Hamã se humilhar a Mardoqueu
Dei a vista ao cego Bartimeu, e o que é que me falta fazer mais?
Mas o que é que me falta fazer mais, se o que fiz até hoje ninguém faz?
Mas o que é que me falta fazer mais, se o que fiz até hoje ninguém faz?
Pelo Pai fui enviado ao mundo pra na terra cumprir minha missão
Padeci sofrimento mui profundo para o homem obter a salvação
Fui tratado como se fosse um ladrão, conduzido à presença de Caifás
Que depois de me trocar por Barrabás, na presença de Pilatos eu me pus
Para dar a salvação morri na cruz, e o que é que me falta fazer mais?
Mas o que é que me falta fazer mais, se o que fiz até hoje ninguém faz?
Mas o que é que me falta fazer mais, se o que fiz até hoje ninguém faz?
Ao terceiro dia ressurgi e subi a presença do Pai Eterno
Tendo as chaves da morte e do inferno, abro e fecho e ninguém pode abrir
O império da morte destruí, esmaguei a cabeça de satanás
Com os meus discípulos eu deixei a paz, dei-lhes poder para vencer a peleja
Estou voltando para buscar a igreja e o que é que me falta fazer mais?
Mas o que é que me falta fazer mais, se o que fiz até hoje ninguém faz?
Mas o que é que me falta fazer mais, se o que fiz até hoje ninguém faz?

 E aí o que está pensando em fazer?

 Sempre em Cristo,

 Dc Josebias. 

CURIOSIDADES BÍBLICAS E DO MUNDO CRISTÃO(3)

 Karl Friedrich Marx foi cristão?
Karl Marx
 O pai intelectual do comunismo, só tornou-se ateu a partir dos 19 anos. Antes, ele chegou a escrever em sua tese O Jovem e a escolha de sua carreira que os jovens deveriam observar a vontade de Deus para suas vidas, e se sacrificar por ela. Aos 17 anos, em seu curso ginasial, respondendo a uma prova sobre A união dos crentes com Cristo, afirmou: "Onde Cristo expressa com maior clareza a necessidade de união com Ele do que na bela parábola da vinha e seus ramos, na qual Ele se compara com a vinha e nos compara com os ramos? Os nossos corações, a razão, a História, a Palavra de Deus, tudo nos faz apelos em altas vozes, convincentemente, dizendo-se que a união com Ele é absolutamente necessária, que sem Ele seríamos rejeitados por Deus, que somente Ele é capaz de libertar-nos. Uma vez que um homem tenha atingido essa virtude, essa união com Cristo esperará calma e tranquilamente os golpes da desventura. Opor-se-á bravamente às tempestades da paixão e resistirá impavidamente aos rugidos dos iníquos, pois quem poderia arrebatá-lo do seu redentor?" Dois anos depois de escrever isso, declarou-se ateu. Aos 27 anos, afirmou: "A religião é o ópio do povo". 

 Circuncisão pode reduzir risco de contrair Aids?
  A circuncisão masculina parece reduzir em 60% o risco de se contrair o vírus da Aids, segundo um novo estudo publicado na Public Library of Science Medicine.
 Os resultados do estudo, realizado pelo Instituto Nacional de Doenças Contagiosas, de Johanesburgo,  África do Sul, e por uma equipe de pesquisadores franceses, confirmam a hipótese da comunidade científica sobre os benefícios da circuncisão. 
 Os cientistas recrutaram 3.274 voluntários sul-africanos de idades compreendidas entre 18 e 24 anos, a metade deles circuncidada, e acompanharam a evolução dos dois grupos durante 21 meses. Do grupo dos circuncidados, 20 contraíram Aids, enquanto 49% dos do outro grupo foram infectados com o vírus HIV.
 A diferença entre os dois grupos era tão marcante que o estudo foi suspenso por motivos éticos, afirmou o jornal britânico The Guardian. Peter Cleaton-Jones, da Universidade de Witwatersrand, em Johannesburg, advertiu, no entanto, contra a conclusão equivocada de que a circuncisão equivale a uma vacina contra o vírus da imunodeficiência humana adquirida. Segundo a Organização Mundial da Saúde, embora se demonstre que a circuncisão é uma intervenção eficaz para reduzir o risco de contrair a Aids, isso não significa que a cirurgia impede a infecção poe esse vírus durante o ato sexual. Os cientistas ainda não entendem inteiramente porque a circuncisão oferece certa proteção contra a Aids, mas se sabe que a parte do prepúcio eliminada é rica nas chamadas células de Langerhans, a que o vírus HIV se liga facilmente.  

Ir a igreja melhora renda?
 O comparecimento a cultos religiosos pode enriquecer a alma, mas também engorda a carteira, afirma uma pesquisa divulgada pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts. Johathan Gruber, em seu estudo, intitulado Estrutura do Mercado Religioso, Participação Religiosa e Renda: A Religião é Boa para Você?",  escreve: "Quando alguém dobra a sua frequência de comparecimento aos cultos, isso provoca um aumento de 9,1% na renda do lar".
 "Os que possuem mais fé podem ser menos estressados" a respeito dos problemas do dia-a-dia que impedem o sucesso no mercado de trabalho e no casamento. Por isso, eles seriam mais bem-sucedidos", disse a pesquisa, divulgada pela Agência Nacional de Pesquisa Econômica.
 O comparecimento aos cultos corresponde a níveis mais alto de formação escolar e renda, níveis mais baixos de recorrência ao serviço público de saúde, taxas mais altas de casamento e taxas mais baixas de divórcio, diz o estudo.
 O pesquisador dividiu as pessoas em sete grupos: católicos romanos, judeus, protestantes liberais, protestantes moderados, protestantes conservadores, outros e nenhuma religião.

 Sempre em Cristo,

 Dc Josebias.