Quando ocorreu a Reforma Protestante no século 16, uma das grandes bandeiras dos reformadores era o fim do misticismo medieval e da supersticiosidade religiosa.
Nos últimos anos, porém, vez por outra têm surgido modismos que claramente chocam-se com as Sagradas Escrituras e significam um retrocesso na luta protestante. Aliás, muitas heresias e ventos de doutrina nada mais são que pura supersticiosidade.
Nos últimos anos, porém, vez por outra têm surgido modismos que claramente chocam-se com as Sagradas Escrituras e significam um retrocesso na luta protestante. Aliás, muitas heresias e ventos de doutrina nada mais são que pura supersticiosidade.

Lamentavelmente, é nítida a existência de casos de superstição entre evangélicos, mas isso é resultante da ausência de orientação bíblica. Nas igrejas onde o povo recebe o ensino sistemático e sadio da Palavra raramente existe isso.
Alguns casos de supersticiosidade entre evangélicos são menores, outros são mais graves. Alguns exemplos do primeiro tipo são deixar a Bíblia aberta no Salmo 91 para afastar desgraças; utilizar a expressão "Tá amarrado!" de forma séria, como uma espécie de precaução espiritual; abrir a bíblia aleatoriamente para tirar 'um versículo" que funcione como a orientação de Deus para tomarmos uma decisão; trocar a leitura sistemática e regular da Bíblia pela "caixinha de promessa"; reputar que a oração no monte tem mais eficácia do que a feita dentro do quarto ou na igreja; dormir empacotado para que Deus, ao nos visitar à noite, não se entristeça; e acreditar que objetos ou algum suvenir de Israel (pedrinhas, água do Rio Jordão, folhas) têm algum poder especial.
O protestantismo foi um dos grandes catalisadores do fim da superstição da Idade Média, que havia sido implementado por um catolicismo cada vez mais decadente. É só reexaminarmos a História e veremos que, antes da Reforma, o mundo medieval era cheio de fantasias, duendes, gnomos, demônios, anjos e santos. O povo era ignorante, extremamente supersticioso e não tinha acesso à leitura. A própria Igreja Católica Romana fomentava e explorava isso. Foram os evangélicos que combateram tudo isso, inclusive apoiados pelos humanistas da época.
um exemplo de caso grave de superstição é o caso da teologia da maldição hereditária, que declara insuficiente a obra de Cristo na vida da pessoa, pois, afirma que, depois de salvo por Jesus, o cristão deve desenterrar o seu passado e o de seus familiares para quebrar uma a uma todas as possíveis maldições que acometeram seus antepassados e que ainda não repousariam sobre ele, se não a libertação não será completa. Além de não ter base bíblica (2Co 5.17), essa teologia defende um princípio quase reencarnacionista, estabelecendo um carma na vida da pessoa a partir de seus parentes.
Textos como o de Êxodo 20.5-6 não falam da extensão do juízo divino, mas da sua duração sempre que houver necessidade. Em outras palavras, sempre que houver necessidade de juízo, haverá juízo. Os justos que são filhos de pais ímpios não pagam pelo pecado dos pais (Rm 8.1). A responsabilidade é pessoal (Ez 18).
Fujamos de toda a sorte de superstição. Que nossa fé seja absolutamente bíblica.
Parafraseando o apostolo Paulo encerro este artigo, dizendo: “em tudo vos vejo um tanto supersticiosos”. Atos 17:22
Sempre em Cristo,
Dc Josebias.
Parafraseando o apostolo Paulo encerro este artigo, dizendo: “em tudo vos vejo um tanto supersticiosos”. Atos 17:22
Sempre em Cristo,
Dc Josebias.